quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Estou carente de ti,amor...

Estou carente de ti,amor…

Estou carente de ti, amor
Sinto esta solidão pelo som que ecoa
Sim, o eco, surdo, no meu poço, o tal…
Meio vazio, meio cheio, que nunca se enche de ti
Em cada olhar, os olhos que choram uma água densa
Doce sortilégio este, ter-te conhecido assim intensa

Vejo uma espécie de líquen que sobrevém à superfície
Talvez para me cobrir de ti, para que te acaricie a pele macia
E não me faço rogado, beijo, beijo, sempre muitas vezes, até
Em demasia, que nunca o é, repetidamente, sim, como quem ama
Até cair exausto, depois de fazermos amor por entre campos de beijos
 E conquistado aquele orgasmo concomitante ao sorriso do nosso sol, aquele,
O nosso, o que explode em cada instante num nuclear e perene frémito de prazer.