sábado, 7 de novembro de 2015




             

                  " Um delírio qualquer..."

Queria cruzar-me contigo
Nos trilhos da madrugada
Para tirar a limpo que amavas
Em segredo uma outra mulher

Senti bem no fundo o castigo
O estigma e a alma amarrada
Descomposta porque me trocavas
Por um delírio qualquer...

Tenho o teu hálito presente
A tua pele macia de macho
A boca e o sexo, pulsantes

Aqui e agora,sim,mesmo ausente
E apesar de morta te acho
O mais louco dos amantes...




1 comentário:

  1. Me cercas como felino
    Me prendes com tuas presas
    E te vais luxuriando...sem pressa...
    Alma minha desesperada
    Encostas tuas carnes ás minhas
    E rasgas minhas entranhas
    Sem que eu... tenha defesa...

    E mesmo sabendo eu
    Que vais acabar por me magoar
    Não fujo...não te rejeito
    Pois quero sentir o sabor
    Desse tão sôfrego...saciar...

    Ventania Poética Beirã

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