Apanhado na contramão dos dias
Preso no emaranhado das horas
Atormenta-me o cheiro fétido
Dos magnânimos dislates
O fumegar das fezes
Que num simulacro de vida
Me sucumbem no ridículo, atol
De podridão naturalmente... humana
Como te eivo, Caca, na sóbria pureza
Do teu desbragado estilo, majestosa pose
Quando te lanças serena e pura, quando te espraias
No pasto e deixas tua sábia marca na pisada displicente
Dos homens tomados de escárnio, dos amantes desenfiados
Caca no teu máximo esplendor quando te lanças sebenta e viva
Nas sábias bocas de uns certos homens delfins últimos da desgraça.
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