" Um delírio qualquer..." Queria cruzar-me contigo Nos trilhos da madrugada Para tirar a limpo que amavas Em segredo uma outra mulher Senti bem no fundo o castigo O estigma e a alma amarrada Descomposta porque me trocavas Por um delírio qualquer... Tenho o teu hálito presente A tua pele macia de macho A boca e o sexo, pulsantes Aqui e agora,sim,mesmo ausente E apesar de morta te acho O mais louco dos amantes...