Sim, amor
Como eu sei
que sim
Sei que me
sentiste furtivamente
Certamente
porque …eu estive aí contigo
E na
percepção de cada momento dessa viagem
Fui
torrente, fui jorro, fui palavra e renasci poema.
Na orgia dos
sentidos tomei-te de assalto, de mansinho
Apoderei-me
dos lóbulos para descer pelos relevos do pescoço
Tremeste com
o som cavo dos meus dentes, cravados sim
Mas naquele
mordiscar de gato com ânsias de dono
Percorri teu
dorso relendo cada saliência, trémula
Tua pele
moldava-se numa suprema escultura
Em minhas
mãos de mestre, teu mestre
Guerreiro de
uma guerra consentida
E eterna,
sem sangue mas Nossa!
Como
sangrava o teu coração
Quando
morreste por mim
Para
renascer diáfana
Numa flor de
lótus
Flutuando
Em mim
Parabéns João Galante!!!
ResponderEliminarVertigem felina, qual gato...