Guardei o teu corpo daquele jeito feroz
Como teu mestre, dono e senhor
Te sinto agora desfalecer amor
Pelo tom frágil da tua voz
Quis saber o caminho mais certo
Moldar os labirintos de paixão
Se existia volúpia no deserto
Na ausência da minha mão...
E se da súbita sublimação do tempo
Perpetrei a ubíqua devassidão do espaço
Urge saber agora escalpelizar as horas perdidas
Para honrar perenes as mil privações consentidas
Não procurarei mais devassa
Não tomarei mais carne
Subjugo-me,saciado
Sem mais vontade
Sem mais
Pecado...
Lindo poema!
ResponderEliminarBeijo