" Um delírio qualquer..."
Queria cruzar-me contigo
Nos trilhos da madrugada
Para tirar a limpo que amavas
Em segredo uma outra mulher
Senti bem no fundo o castigo
O estigma e a alma amarrada
Descomposta porque me trocavas
Por um delírio qualquer...
Tenho o teu hálito presente
A tua pele macia de macho
A boca e o sexo, pulsantes
Aqui e agora,sim,mesmo ausente
E apesar de morta te acho
O mais louco dos amantes...
Me cercas como felino
ResponderEliminarMe prendes com tuas presas
E te vais luxuriando...sem pressa...
Alma minha desesperada
Encostas tuas carnes ás minhas
E rasgas minhas entranhas
Sem que eu... tenha defesa...
E mesmo sabendo eu
Que vais acabar por me magoar
Não fujo...não te rejeito
Pois quero sentir o sabor
Desse tão sôfrego...saciar...
Ventania Poética Beirã