Sublimes perfumes
De cada vez
Que releio a mesma frase
De cada instante
Que se instala nas palavras tuas
Sobrenatural floresce
Um verso
Agora mil
Mais e muito mais
Aos quais me prendo
E logo parto
Voando
Aspirando fascinado
Os sublimes perfumes
Dos jardins que geras
Tal qual no fim
Do sonho
No desfecho lógico
Da poesia
Por momentos julgo
Ainda
Poder sentir
Quando ergo e agito
Por sobre raiva e desespero
Estas folhas mudas
Subitamente secas
Que esgotei na avidez
Da tua imagem
Num febril desejo
Modelei a ausência tua
Numa lágrima triste
Consternada
E minha...
"...numa lágrima triste
ResponderEliminarconsternada
e minha..."
"Que esgotei na avidez da tua imagem..."
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ResponderEliminarGostei do que vi por aqui, João.
ResponderEliminar"...Modelei a ausência tua
Numa lágrima triste
Consternada
E minha."
De uma beleza ímpar!
Sucesso sempre!