" Nú em teu corpo..."
Tomamos cada recanto, desnudos
Teus cabelos soltos do dúbio véu da vida
Abriste-me a imensidão dos ebúrneos campos
Que sem limites cultivo e rego feito fera desabrida...
Respiras o ar que te instilo
Saboreias cada sopro, cada beijo
Raro êxtase que se agiganta de tempo
Urdindo os secretos ritos do pensamento...
Trazes um rosto espelhado nos dentes
Gritas esse nome num intervalo perfeito
Gozas sem margens numa torrente de cio
Te acorrento a um céu de estrelas cadentes
Descubro teu ventre enquanto beijo teu peito
E da imperfeição das horas fizemos um leito rio...
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