terça-feira, 29 de dezembro de 2015
domingo, 13 de dezembro de 2015
"COMPLICATED WORLD"
Refusing to perish this way...
In an apathetic slowness
Days regurgitating hours
A never ending chaos
Complicated world
As trying to deceive fear...
Softly pleading for hugs
Through the corners of a waking nightmare
Embracing yours as my own self
I hereby promise you a kiss
That breath
A flash of
An impending
End ...
Vertigens da Alma: "Homem de Neanderthal..."
Vertigens da Alma: "Homem de Neanderthal...": Cansei, cheguei ao fim Do meu caminho Pequenez racional Sim, quero voltar a ser ...
"Homem de Neanderthal..."
Cansei, cheguei ao fim
Do meu caminho
Pequenez racional
Sim, quero voltar a ser
Um homem de Neanderthal
A raiva que eclode
No ultimato ao seu Ipod
A hipocrisia estampada na tela
Rasgada, mártir nos braços dela...
sábado, 12 de dezembro de 2015
" A última esperança..."
Somos a última esperança
Da confiança humana
As amarras, a crença
A marca do teu ser
Admiravel chama
Formidável
Teu desejo
Minha
Alma...
domingo, 29 de novembro de 2015
"Vampiras no cio..."
Senti o súbito chamado da Fêmea
O pulsar do sangue quente e inflamado
Como se esses seios túrgidos fossem facas
Como se a própria névoa ressumbrasse sexo
Desceste altiva,pele alva pela esteira do Tempo
Para cravar teus dentes nas frágeis gargantas
Dos homens sábios e acometidos de sonho
Prontos para o doce suplício do teu beijo
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
"O Fazedor de Sorrisos"
" O Fazedor de Sorrisos "
Alguém me encomendou um sorriso...
Mas eu não sabia mais fazer
Deixei os códigos na mão
Do meu grande amor
E sem deixar sequer um pré aviso
Vou de novo em ti renascer
Feito mágica constelação
Num parto sem dor
E quando de novo o sol brilhar
Fútil mundo de indigentes
Os céus irão se abrir
Em tua pele reluzir
Entre os homens indiferentes
Será que vou ousar ainda
Terra sórdida e desavinda
Fazer sorrisos e saber te amar?
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Trago-te
Em ávidos sorvos
Manipulando sôfrego
Os teus sentidos
Embriagado
Poderosa
Ânsia
De ti...
Solto-te
Por um momento
Apenas para atestar
Como se fora mensurável
Como se quisesse apoderar-me
Da imensidão, deste infinito deslumbre
Que me ofereces assim de mansinho
Resguardada em meu peito leito
Suave deleite doce carinho
Fica em mim sem medos
O mundo é cúmplice
Deste mais que raro
Porque sacrossanto
Indicium probatur
E inconfessável
Dos segredos...
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
"Mundo complicado"
Não me deixes morrer assim
Abúlico e devagar...
Os dias regurgitando horas
Num desatino,sem parar
Mundo complicado
Querendo enganar o medo
Suplicando abraços, de mansinho
Nas esquinas de um pesadelo... acordado
Se ficares agora em mim
Te prometo um beijo
Aquele sopro
Um lampejo
Na porta
Do Fim...
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
" Ode ao chocolate "
Meu doce sabor, meu pecado
Místico mensageiro de volúpias
Fermento da inconfessável insónia
Como te preciso nesta ânsia de sentir
Que escorres sem pudor nem cerimónia
Lânguidos corpos em oferenda para fruir
Sublime ensejo, mágico e exacerbado desejo
Por quantas bocas andaste
Quantos mil seios banhaste
Tormento nódoa nas mantas
Nas ligas das tenras infantas
Me acorrento em teu encanto
Boca lambuzada de espanto
Instilas teus sabores intensos
Em loucos devaneios pelos sentidos
Conquistaste os quatro cantos do mundo
Sem apelo nem agravo num voraz segundo
Te sorvo e em ti me alimento, mágico sustento
Impúdico afrodisíaco deste transviado pensamento.
sábado, 7 de novembro de 2015
" Um delírio qualquer..."
Queria cruzar-me contigo
Nos trilhos da madrugada
Para tirar a limpo que amavas
Em segredo uma outra mulher
Senti bem no fundo o castigo
O estigma e a alma amarrada
Descomposta porque me trocavas
Por um delírio qualquer...
Tenho o teu hálito presente
A tua pele macia de macho
A boca e o sexo, pulsantes
Aqui e agora,sim,mesmo ausente
E apesar de morta te acho
O mais louco dos amantes...
terça-feira, 22 de setembro de 2015
"Teu mar lascivo..."
Vivo em teu peito mar
Oceano mais que lascivo
Vago na onda infinita
Num desnorte sem tino
Envolves-me insana
Nos teus braços de estrela
Espasmos mil, vulcão, anémona
Regurgitas-me,engoles,orgânica
E de novo me expeles
Louco frenesim de espuma
Transcendental festim
Com agridoces
Sabores
A mim...
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
A tua concha...
Abriste
A tua concha
E a pérola sorriu
Para mim...
Lançaste
O teu perfume
E o meu rosto
Fez-se querubim
Já nada faz sentido
A própria Lua
Brilhou descrente
Pensar a ausência tua
É coisa fria, tão ausente
Deixa-me de alma nua.
Fui te buscar à nuvem
Para te falar do sol
Menina flor mulher
Açucena do meu jardim
Denominador incomum
Razão impura do meu viver...
terça-feira, 15 de setembro de 2015
"Só sei que te gosto,porra!"
O sol rebrilha no sorriso franco
E o pasto agita-se como por magia
Sabes que não te vou oferecer flores
Nem soberbas oferendas de sonho
Até porque o sonho que me ofereces
São loas que desfilam céleres pelo dia
Nada para ofertar, nada que me ocorra
Desculpa mas... só sei que te gosto,porra!
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
"Confesso..."
Às vezes faço coisas
Que não lembram a ninguém
Carrego a sensação
De ser mimado com desdém
Vou parar o Tempo
Rasgar os fatos a rigor
Viver do sentimento
Pela Estrada do Amor
Fazer tantas loucuras
Até aquelas que não fiz
Tomar-te de um jeito
Do jeito que eu sempre quis...
Acendo a noite escura
Emborcando copos de aniz
Se acabar com a tortura
De querer morrer feliz...
quarta-feira, 20 de maio de 2015
"A caixinha dos desejos"
Ai se eu pudesse guardar
Em lugar seguro teus beijos
Talvez lhe ousasse chamar
A caixinha dos desejos
Sempre que abrisse tal caixa
Surgia um reino sem súbditos
Onde tu eras a escrava gueixa
Dos meus devaneios múltiplos...
O Rei acordou do sonho
De mil beijos,saciados
Pesadelo mais que medonho
Perder um dia os teus beijos
Louco acordar estremunhado
Sem a caixinha dos desejos....
quarta-feira, 8 de abril de 2015
" O meu grito no teu..."
E se de repente o meu sopro
Fenecesse num último suspiro
E por vingança do tempo relapso
O mundo se desfizesse de mim?
E se de repente o sol fugisse
Para lá da linha do horizonte
Qual pássaro de fogo abraço
Teu em espasmos sem fim?
O meu sonho cresce ávido
Como um ácaro forte
E de ti se alimenta
Último dos desafios
Iludindo a própria morte
Minha ubíqua e doce tormenta...
quinta-feira, 2 de abril de 2015
" Nome de código: Mulher "
Não havia mais luar
Ondas,salpicos de mar
Mágicas formas de luz
Em teu peito que seduz
Despontaste no horizonte
E da tua boca se fez fonte
Copioso e farto manto
Onde me acolho,meu tecto
Deifico-te em delírio
Imolo-me em raro martírio
Glorifico teu afeto
Outorgando teu encanto
Máximo esplendor na terra
Último bastião do querer
Legado do homem fera
Hoje senti teu sortilégio
E respeitando teu olhar régio
Resolvi te amar,Mulher...
domingo, 29 de março de 2015
"Mulher..."
Talvez sejas benção
Definitivo e belo, sacrossanto ser
O mais perfeitamente imperfeito, criação
Última desse Deus tão inspirado que te fez mulher
Talvez sejas peito
Altivo e farto,doce e lasciva
Desabrida e invariavelmente activa
Admiravel e mágico requisito de causa e efeito...
Como te eivo num afago
Neste abraço de homem e petiz
Nascido em teu ventre,embevecido
Te peço um beijo,ávido
Pela ânsia de te fazer feliz
Mulher mãe deste mundo sem sentido
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
"Te espero... no escuro "
Chegaste num sussurro
À deriva... puro cio nesse olhar Incendiados beijos, ávidos desejos Como quem se apronta para se dar...
O teu segredo é um Templo
Sumptuoso
Dúbio cálice,
Delirante...
Desnudas-te num acorde em surdina
Um fogo fátuo,numa rara enarmonia
Oferenda dos Deuses,alva e lúbrica
Louca amante de mágico semblante...
Ofereço-te a minha loucura
Os sete céus do delírio
Um inferno de ternura
Dulcificado martírio...
domingo, 8 de fevereiro de 2015
"Toques de mágica..."
"Toques de mágica..."
Tocava-te assim...
Desenhando lentos círculos
Nos teus seios túrgidos ainda húmidos
Daqueles beijos sufragados no fundo de mim...
Estremecias por entre gritos
Entrecortando a respiração ao ritmo
Desalinhado desses cabelos à deriva no mar
Revolto em que me afogo na sede louca de te amar
Podia renascer num repente
Perpetrar-me num romance antigo...
Preferi um conto sem fadas,desencantado
E sem quebrar a corrente
Decidi que queria morrer contigo
Aqui,agora, num último orgasmo partilhado...
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Guardei o teu corpo daquele jeito feroz
Como teu mestre, dono e senhor
Te sinto agora desfalecer amor
Pelo tom frágil da tua voz
Quis saber o caminho mais certo
Moldar os labirintos de paixão
Se existia volúpia no deserto
Na ausência da minha mão...
E se da súbita sublimação do tempo
Perpetrei a ubíqua devassidão do espaço
Urge saber agora escalpelizar as horas perdidas
Para honrar perenes as mil privações consentidas
Não procurarei mais devassa
Não tomarei mais carne
Subjugo-me,saciado
Sem mais vontade
Sem mais
Pecado...
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