segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O Tempo parou para sorrir...

O tempo parou para sorrir…

O Tempo parou para sorrir, amor
E num torpor encantado
Desfez-se das horas
Esquecido num relapso de voyeur confesso
Bebedeira consentida, incontrolável
Paixão

O Tempo parou para sorrir, amor
E acorrentou-se de frémitos
Num fulvo novelo sensorial
Acordou do sonho e logo aí se lançou
Em fúria. desabrida bolina, barco sem rumo
Alado

Os alvos leitos, os rios de prazer que do meu gozo
Configuram dos múltiplos orgasmos
Impensáveis margens
Galgadas em luxúria, selvagem o meu ser
Tortuoso o pensamento
Feito de ânsias
 Na loucura de me banhar de ti