sexta-feira, 30 de maio de 2014



       
      “Dúbios caminhos de breu…”
             (Minha escrava)

Há um certo caminho, dúbio
Em que sempre me encontras
No escuro do breu que te leva
Sem rumo aparente, subjugada,
Ao turvo e distante
Saguão da minha mente…

És a minha escrava
Serva dos meus desvelos
Prisioneira dos meus encantos
Te escravizo de gozo, te agrilho de sonhos
E quando gritas, há um eco insano
que se subleva nas montanhas
e logo se precipita em jorro farto,imenso,
última representação telúrica da insondável submissão  
do Eu...