segunda-feira, 21 de maio de 2018




Algo vai mal no reino do bem
Errática e distorcida realidade
Prenhe de poder e de desdém
Eivando a fantasia de maldade

Consomem-se as ideias na fornalha
Da ignomínia, desvario atarantado
De homens prisioneiros do triste fado
De viver teimosamente no fio da navalha

Ofereço-me em sacrifício aos Deuses
Na esperança de poder renascer puro
Sem mitos urbanos e castos pudores
Sem temores e sem medo do escuro...