quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sublimes perfumes...

Sublimes perfumes


De cada vez
Que releio a mesma frase
De cada instante
Que se instala nas palavras tuas
Sobrenatural floresce
Um verso
Agora mil
Mais e muito mais
Aos quais me prendo
E logo parto
Voando
Aspirando fascinado
Os sublimes perfumes
Dos jardins que geras
Tal qual no fim
Do sonho
No desfecho lógico
Da poesia
Por momentos julgo
Ainda
Poder sentir
Quando ergo e agito
Por sobre raiva e desespero
Estas folhas mudas
Subitamente secas
Que esgotei na avidez
Da tua imagem
Num febril desejo
Modelei a ausência tua
Numa lágrima triste
Consternada
E minha...

3 comentários:

  1. "...numa lágrima triste
    consternada
    e minha..."

    "Que esgotei na avidez da tua imagem..."

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  2. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  3. Gostei do que vi por aqui, João.
    "...Modelei a ausência tua
    Numa lágrima triste
    Consternada
    E minha."
    De uma beleza ímpar!
    Sucesso sempre!

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