quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Estou carente de ti,amor...

Estou carente de ti,amor…

Estou carente de ti, amor
Sinto esta solidão pelo som que ecoa
Sim, o eco, surdo, no meu poço, o tal…
Meio vazio, meio cheio, que nunca se enche de ti
Em cada olhar, os olhos que choram uma água densa
Doce sortilégio este, ter-te conhecido assim intensa

Vejo uma espécie de líquen que sobrevém à superfície
Talvez para me cobrir de ti, para que te acaricie a pele macia
E não me faço rogado, beijo, beijo, sempre muitas vezes, até
Em demasia, que nunca o é, repetidamente, sim, como quem ama
Até cair exausto, depois de fazermos amor por entre campos de beijos
 E conquistado aquele orgasmo concomitante ao sorriso do nosso sol, aquele,
O nosso, o que explode em cada instante num nuclear e perene frémito de prazer.


3 comentários:

  1. disto eu não digo que é lindo...não! É belo ... e ... o belo não se admira. Interioriza-se e partilha-se . Por isso , com a devida permissão , partilharei!

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  2. Saudade eu tenho de ti do mar do marulhar das ondas, da poesia fa música do silêncio da areia nos pés que tu tanto gostas

    Tenho saudades da saudade existente em Mim!
    Há. ... mas que ... Saudades!

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